Fundação Radier: prática e versátil

Fundação Radier se destaca por sua praticidade e versatilidade, sendo ideal para diversos tipos de projetos. Neste artigo, vamos explorar tudo sobre a fundação radier: o que é, como é feita, suas vantagens e desvantagens, e quando sua utilização é mais adequada. Continue lendo!

O que é uma fundação radier?

A fundação radier, também conhecida como laje de fundação, é um tipo de fundação contínua que consiste em uma laje de concreto armado, de espessura uniforme, que se estende por toda a área da construção. Diferentemente de fundações tradicionais com sapatas ou estacas, o radier distribui as cargas da edificação de forma uniforme sobre o solo. Essa distribuição de carga é uma de suas principais vantagens. É adequada a construções de diversos portes, desde que o solo apresente resistência suficiente.

Como é feita uma fundação radier?

A construção de uma fundação radier envolve as seguintes etapas:

  1. Estudo do solo: A análise geotécnica é fundamental para determinar a tensão admissível do solo e definir as dimensões, ferragens e demais características estruturais.
  2. Preparação do terreno: O terreno precisa ser nivelado e compactado para garantir uma base estável. Pode ser necessário a execução de terraplanagem e a retirada de material orgânico.
  3. Execução da armadura: Uma armadura de aço, calculada de acordo com o projeto estrutural, é posicionada sobre a base preparada. Essa armadura garante a resistência da laje.
  4. Concretagem: O concreto é lançado sobre a armadura, garantindo o preenchimento completo e a homogeneidade da laje. O processo de cura do concreto é crucial para garantir a resistência final.
  5. Acompanhamento e controle de qualidade: Durante todas as etapas, é essencial o acompanhamento e o controle de qualidade para garantir a conformidade com o projeto.

Vantagens da fundação radier:

  • Simplicidade de execução: Comparativamente a outras fundações, a execução é mais rápida e simples.
  • Menor custo (em alguns casos): Em determinados projetos, o custo pode ser inferior a outras soluções.
  • Maior resistência e estabilidade: A laje contínua proporciona maior resistência e estabilidade à estrutura.
  • Excelente distribuição de carga: Minimiza os riscos de recalques diferenciais.
  • Impermeabilidade (em alguns casos): Pode auxiliar na impermeabilização da construção.

Desvantagens da fundação radier:

  • Alto consumo de concreto: Requer um volume significativo de concreto.
  • Custo elevado (em alguns casos): Em projetos com grandes áreas, o custo pode ser significativo.
  • Maior tempo de execução (em alguns casos): Dependendo do tamanho do projeto, o tempo de execução pode ser maior que outras soluções.
  • Dificuldade em reparos: Reparos em caso de danos podem ser complexos.

Quando não utilizar uma fundação radier?

A fundação radier não é a solução ideal para todos os projetos. É importante evitar sua utilização em situações como:

  • Solos muito instáveis ou com problemas geológicos severos: Nesses casos, outras soluções, como estacas, são mais adequadas.
  • Projetos com restrições de altura: A espessura da laje pode comprometer a altura disponível para a construção.
  • Projetos com restrições orçamentárias severas: Em alguns casos, o custo pode ser proibitivo.

Solos inadequados para a fundação radier

A escolha de uma fundação radier, assim como qualquer outro tipo de fundação, é fortemente influenciada pelas características do solo. Alguns tipos de solo podem tornar a fundação radier inadequada ou exigir adaptações significativas no projeto. Os principais tipos de solo que afetam a escolha da fundação radier são:

1. Solos Argilosos:

Solos argilosos apresentam alta compressibilidade e variações significativas de volume em função do teor de umidade. O que quer dizer que podem sofrer recalques diferenciais significativos ao longo do tempo, podendo causar problemas estruturais em uma fundação radier. Se o solo argiloso for utilizado com uma fundação radier, é necessário um estudo geotécnico detalhado para determinar a capacidade de suporte, prever os recalques e adotar medidas para mitigá-los, como a utilização de geomembranas ou a execução de uma camada de compactação. O comportamento expansivo de alguns solos argilosos também precisa ser considerado.

2. Solos Areno-Argilosos:

Solos areno-argilosos apresentam características intermediárias entre solos arenosos e argilosos. Sua capacidade de suporte é geralmente maior que a dos solos argilosos puros, mas ainda podem apresentar problemas de recalque, principalmente se tiverem alta compressibilidade. A análise geotécnica é fundamental para avaliar a capacidade de suporte e a possibilidade de recalques diferenciais.

3. Solos Arenosos:

Solos arenosos geralmente apresentam boa capacidade de suporte, o que os torna adequados para fundações radier. No entanto, a permeabilidade dos solos arenosos pode ser alta, podendo afetar o nível da água subterrânea e necessitar de medidas de drenagem. A presença de areia fofa ou solta pode exigir compactação para garantir a estabilidade da fundação.

4. Solos Siltosos:

Solos siltosos são altamente compressíveis e podem apresentar problemas de liquefação em caso de terremotos. Sua baixa capacidade de suporte os torna inadequados para fundações radier sem medidas de reforço, como a utilização de estacas ou melhoria do solo.

5. Solos Orgânicos:

Solos orgânicos, como turfas e materiais vegetais em decomposição, possuem baixa capacidade de suporte e alta compressibilidade. São totalmente inadequados para fundações radier sem tratamento prévio, que pode envolver a remoção do solo orgânico e sua substituição por material mais resistente.

6. Solos Rochosos:

Solos rochosos oferecem excelente capacidade de suporte, tornando-os ideais para fundações radier. No entanto, a preparação do terreno pode ser mais complexa e dispendiosa devido à necessidade de escavação e nivelamento da rocha.

7. Solos Expansivos:

Solos com argilas expansivas sofrem variações de volume significativas em função da umidade. Isso pode gerar tensões elevadas na fundação radier, levando a fissuras e danos estruturais. O projeto deve considerar o comportamento expansivo do solo e adotar medidas para mitigá-lo, como a utilização de geomembranas ou a execução de uma camada de compactação.

Além da classificação do solo, outros fatores importantes a serem considerados incluem:

  • Nível do lençol freático: Um lençol freático alto pode aumentar a pressão hidrostática no solo, reduzindo sua capacidade de suporte e afetando a durabilidade da fundação.
  • Sismicidade da região: Em regiões sísmicas, a fundação radier deve ser projetada para resistir às forças sísmicas.
  • Presença de materiais orgânicos: A presença de materiais orgânicos pode reduzir a capacidade de suporte do solo e aumentar a compressibilidade.

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